Nesses dias de calor, onde falta o ar, faltam as palavras, pesa o peito, abafa, faz suar. O corpo tenta suportar a claustrofóbica sensação de não se aguentar. As mãos molhadas servem para refrescar, servem para demonstrar que algo está errado, que falta o equilíbrio do bem estar, falta a ideia de ser pleno, sem sufocar.
Nesses dias onde tudo acaba em tempestade e onde nem assim se ameniza o calor, o desconforto e o desespero, tudo é pesaroso, é devagar e nem a chuva consegue acalmar.
(texto: Bruna Romansini)
Imagens: Reprodução
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